Já como tendência há alguns anos, as marcas aceleraram a produção e publicação de conteúdo em suas mídias próprias após o início da Pandemia da COVID19. Essa realidade das marcas agirem como Publishers, criando e publicando conteúdo informativo em suas áreas, vem demonstrando a maturidade do mercado na transformação digital via Marketing Digital.
As mídias tradicionais, como impressos e anúncios batidos vem perdendo espaço para uma comunicação mais aberta e rica, via conteúdo esclarecedor das marcas, trazendo uma nova forma de conquista do cliente, sem forçar a venda ou ser invasivo, principalmente via Inbound Marketing (Marketing de Atração), estratégia de Marketing Digital focada em atrair e relacionar-se com os clientes de várias formas e, dentre as principais delas, por meio de conteúdo informativo e rico.
Passar autoridade no seu segmento com os usuários consumindo conteúdo rico produzido pela marca é a melhor forma atual de conquistar novos clientes e relacionar-se com sua Base atual. As marcas na internet estão disputando a atenção dos usuários a todo o tempo e, fazer da sua rede social e site apenas um catálogo de produtos é, sem dúvidas, a pior forma de comunicação.
1. Como As Marcas Devem Trabalhar Conteúdo
1.1 Blog
1.2 Vídeos
1.3 Constância
1.4 Lives
1.5 Aumentar sua Base de Leads é importante
1.6 LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados
Muitas marcas passaram a produzir conteúdo apenas por ser uma tendência, sem saber muito bem como fazer e podem está jogando fora oportunidades importantes. Sair postando tudo que é conteúdo da sua área que vem na cabeça nas redes sociais pode não trazer os resultados que essa estratégia pode proporcionar.
O primeiro passo é saber onde a sua audiência consome conteúdo e nem sempre é no mesmo local em que você consome. Ter um site com um blog serve para quase todas as áreas, pois o Google é muito forte e concentra quase todas as pesquisas de dúvidas dos usuários e, nada melhor que um blog bem feito e estruturado com um bom trabalho de SEO para começar a indexar bem nas buscas do Google.
É preciso ter um planejamento do que irá ser produzido e postado, quais os canais e formatos, seguindo uma sequência com prioridade para as principais dúvidas e dores dos clientes, que as marcas devem conhecer com clareza.
Grandes empresas e autoridades em seus segmentos já constroem verdadeiros portais de informações, como o case de sucesso da L’oréal, via portal de maquiagem https://www.makeup.com, com milhões de acessos só com informações sobre o que suas clientes que podem comprar o produto precisam saber.
Os vídeos não podem ficar de fora, diante da maior aceitação e por já fazerem parte de uma otimização de artigos de blog pra buscas no Google, em que artigos que possuem vídeos complementares e ricos do mesmo assunto do post, quando incorporados dentro do artigo, tendem a ganhar pontos preciosos na disputada página de resultados do Google.
Fora isso, temos o YouTube como segundo maior buscador do mundo e o alto crescimento e preferência de consumo de vídeos ao invés de textos nas redes sociais. Então, joga a vergonha de lado e grava o vídeo.
A constância e regularidade das postagens de conteúdo também é um fator importante. Siga seu ritmo, mas mantenha a constância, seja 2 vezes por semana ou diariamente, isso vai depender de recursos, tempo, amplitude de temas e velocidade que você quer o resultado. A audiência tem sede por informação de qualidade e acompanhar o que seu concorrente anda fazendo e sua periodicidade pode ser um termômetro do que você precisa fazer.
As lives já são tão normais e fazem parte do nosso dia a dia, que precisam cada vez mais de um bom tema para atrair atenção da audiência. O que poucos fazem é salvar a live para usar trechos dela como microconteúdos para trabalhar diversas mídias.
Algo que precisa ser feito nesse trabalho é aumentar a base de Leads, que são cadastros de potenciais clientes para iniciar um relacionamento direto, sem intermediários como as redes sociais.
Quando você tem milhares de seguidores nas redes sociais e não tem base de leads nenhuma, a sua audiência está nas mãos da plataforma e a mercê do seu algoritmo, que muda sem aviso prévio o alcance orgânico (gratuito) e aumenta a sua dependência dos patrocinados. Logo, puxar essa audiência para uma base de leads é de extrema importância para tirar essa intermediação e também conhecer os dados das pessoas mais engajadas com o seu conteúdo e que estão mais próximas de prosseguir na jornada de compra.
Como essa estratégia é com foco em aumentar vendas, entender em que estágio do Funil o lead se encontra também se torna papel principal da marca em não trabalhar no escuro. Você consegue isso utilizando ferramentas de gestão de leads avançadas que pontuam o comportamento do usuário nas suas interações, tais como quais páginas ele acessou no seu site, quando, se está abrindo os emails, etc.
Por falar em base de dados, é importante ficar atento à LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) que está prestes a entrar em vigor no Brasil. As principais plataformas de gestão de leads já aprontam campos no formulário de autorização dessas capturas e as empresas precisam ter atenção à Lei sobre esses pontos e também do envio dos conteúdos via e-mail e outros canais diretos.
Confira também nosso artigo: LGPD: o que é e como afeta a sua estratégia de marketing digital.
Fico por aqui e espero ter ajudado.
Danilo Araújo – (11) 96302-6123 (WhatsApp)
CEO PHD Virtual – Agência de Marketing Digital